quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Chorão Ramalho

Arquitecto português nascido em 1914, no Fundão, e falecido em 2001, frequentou o curso de Arquitectura na EBAL - Escola de Belas-Artes de Lisboa, transferindo-se para a EBAP - Escola de Belas-Artes do Porto, onde conclui a parte curricular em 1941, obtendo o diploma em 1947.

Inicia a sua carreira pouco antes do 1.° Congresso Nacional de Arquitectura, em 1948, congresso esse em que participa e onde o ICAT - Iniciativas Culturais Arte e Técnica, e a ODAM - Organização dos Arquitectos Modernos, têm a sua intervenção mais importante, desempenhando um papel de particular significado na arquitectura moderna portuguesa.

Chorão Ramalho, membro do ICAM lisboeta, desenvolve, até ao início da década de 50, trabalhos na área do urbanismo na Câmara Municipal de Lisboa juntamente com Keil do Amaral e Faria da Costa, donde sai para se dedicar em exclusivo a projectos de arquitectura.

A coerência da sua obra, marcada pela forte capacidade de personalização, manteve-se relacionada com uma atitude comum a toda a geração de arquitectos do pós-guerra (1939-1945), que, lutando contra os modelos e linguagens vinculados politicamente ao Estado Novo, procuram afirmar-se numa lógica de depuração e de grande plasticidade formal, numa constante recusa do ornamento, entendido como artifício, e uma grande seriedade ética e profissional, acompanhada por um profundo conhecimento das questões tectónicas.

Algumas das suas principais obras são: o Centro Comercial do Restelo, Lisboa (1949-1956); o Hospital Regional de Beja (1755-1770); a central eléctrica e habitação para funcionários, Madeira (1958-1971); o bloco habitacional nos Olivais, Lisboa (1962); a Escola Comercial Pedro Nolasco, Macau (1963-1969); a Caixa de Providência, Setúbal (1965-1969); a Caixa de Providência, Angra do Heroísmo (1968-1974); o Hospital Regional de Viana do Castelo (1970-1980); a Chancelaria da Embaixada de Portugal, Brasília (1971-1976); o edifício da Caixa Geral de Depósitos, Leiria (1979-1980); e a Assembleia Regional, Funchal (1982-1988).
Fonte: Infopedia

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Uma experiência socialista...em 1931.




Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".

O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram
muito felizes com o resultado!

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra os seus principios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por ' justiça ' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931