segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Mulheres Que Amam Demais

Quem são as Mulheres que Amam Demais e os Co-Dependentes?


As mulheres que sofrem de dependência afectiva são conhecidas como "Mulheres que Amam Demais", devido ao livro de Robin Norwood com o mesmo nome. "Amar demais" tem o sentido de amar excessivamente, de forma doentia, controladora e obsessiva. Como diz a sinopse do livro “Para algumas mulheres, amar é sempre sinónimo de sofrer. As mulheres que amam demais são atraídas por homens perturbados, distantes, temperamentais e ignoram os “bons rapazes”, que consideram aborrecidos. Põem de parte amigos e interesses para estarem sempre disponíveis para ele. Sentem-se vazias sem ele, muito embora estar com ele seja um tormento.“

Embora as mulheres sejam afectadas em maior número, esta é uma doença dos dois sexos que não exclui os Homens.

Amar demais ou co-dependência são sinónimos, embora o termo co-dependência muitas vezes seja associado às pessoas que mantém relacionamentos com alcoólicos e toxicodependentes.

Normalmente um dependente de relacionamentos cresceu numa família disfuncional, onde as suas necessidades emocionais não foram atendidas. Quando era criança recebeu pouca atenção e para tentar diminuir sua carência tornou-se uma pessoa altruísta, que dá aos outros mais do que lhe é pedido, esperando receber em troca o carinho de que necessita. Como não foi capaz de transformar os seus pais em pessoas mais carinhosas e atenciosas, inconscientemente procura um parceiro pouco atencioso e emocionalmente indisponível, que tenta mudar através do seu amor, repetindo assim o comportamento que tinha em criança.

Como não foi amado ou não aprendeu a amar de forma saudável repete o mesmo comportamento com o parceiro. É dependente do parceiro e da dor emocional que um relacionamento disfuncional lhe proporciona. Os dependentes de relacionamentos cresceram com esta dor e confundem-na com amor. Esta confusão, que ocorreu na infância, faz com que inconscientemente considerem que dor e amor são a mesma coisa e que por isso repitam o mesmo padrão de comportamento pelo resto da vida.

Com medo do abandono e acostumados à falta de amor nas relações pessoais, estão dispostos a perder o seu tempo, sonhos e metas para manter um relacionamentos que acaba por não ser satisfatório. Sua auto-estima é baixa. O co-dependente tem necessidade de controlar as pessoas e os relacionamentos, por medo de perda, por carência e por insegurança. Mas disfarça esse controle, colocando-se como uma pessoa prestativa, sempre pronta a ajudar.

Em vez de verem a situação real em que vivem, os co-dependentes idealizam os relacionamentos. Acabam por se envolver com pessoas cuja vida emocional é caótica, incerta e sofrida. Incapazes de se aperceber dos seus próprios problemas, procuram pessoas complicadas que precisem de sua ajuda e que tentam mudar.

Na sua visão deturpada da realidade, a mulher que ama demais acha "bonzinhos e chatos" os homens gentis, seguros e genuinamente interessados nela. Ela não aprendeu ainda a amar e a ser amada, só a sentir dor, por isso inconscientemente procura parceiros que a façam sofrer. Normalmente este processo está tão associado a um processo de negação tão grande que a própria pessoa dificilmente se apercebe do que está a acontecer.

Um relacionamento complicado pode gerar comportamentos co-dependentes numa pessoa que até então teve relacionamentos saudáveis. Nesse caso é possível que o tipo de comportamento adquirido seja transportado para os novos relacionamentos. Também há casos em que após um relacionamento com um co-dependente, a pessoa “sã” parece repetir o comportamento do antigo parceiro nas relações futuras. É por isso que se deve-se tomar algum cuidado para evitar repetir esses padrões de comportamento.

Existe cura, claro! Mas a cura consiste na aceitação da realidade e na modificação dos velhos hábitos e padrões de comportamento. É necessária muita coragem para assumir a situação e começar a mudar alguns dos nossos comportamentos. Talvez por isso muitas pessoas continuem durante anos sem o fazer. É fundamental criar a auto estima e o amor próprio e com isso melhorar os relacionamentos com os outros e connosco mesmo.


Os Grupos MADA, Mulheres que Amam Demais Anónimas e CODA, Co-Dependentes Anónimos, fazem reuniões anónimas segundo as tradições dos Alcoólicos Anónimos e dispõem de diversa literatura.


In http://acc.paginas.sapo.pt/acc1/index.html

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Cuidado com Língua!

Um programa que vale a pena, não passa em horário nobre, embora devesse passar, mas para quem tem a sorte de o apanhar aprende sempre qualquer coisa sobre a língua portuguesa!
Eu ando a aprender muito coisa com o Diogo Infante.

Cuidado com a Língua!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Sabia que...

“Para um país, como Portugal, com uma produção anual por habitante de 450 kg, o volume anual produzido é de 22,5 milhões de metros cúbicos de lixo urbano. Isto é, um volume suficiente para cobrir 2.250 campos de futebol com um metro de altura de lixo.”

João Levy in Resíduos Sólidos Urbanos, Princípios e Processos”



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Os outros te vêem como alguém sensível, cauteloso, prático e cuidadoso. Te vêem como inteligente, talentoso, mas modesto. Não uma pessoa que faz amigos muito rápido e fácil, mas alguém extremamente leal aos amigos que você faz e que espera a mesma lealdade deles. Aqueles que realmente te conhecem percebem que é difícil abalar sua confiança em amigos, mas também leva um bom tempo para recuperá-la se esta confiança se acaba.

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Você tem um nível de inteligência um pouco acima do normal. Provavelmente já desconfiava disso, mas agora está comprovado. Você está entres os 20% de pessoas com inteligência acima da média. Parabéns, pois falta pouco para se tornar um gênio.

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